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Lua exilada

Muito bom dia pra dona Lua, que cresce e nos acordou com o humor do bode. Ela está em Capricórnio, onde tem seu exílio. Ora pois, Capricórnio é o signo oposto-complementar de Câncer, o caranguejo que oferece domicílio à Lua. Portanto, no signo da cabra a Lua se sente expulsa de seu berço natal.

Apesar da rabugice, pessoas que nascem sob a Lua em Capricórnio são emocionalmente muito estáveis, como o elemento da cabra, que é a terra. A ironia que acompanha esses seres não é surpresa, uma vez que a sátira – estilo literário responsável pela crítica sarcástica aos costumes e às estruturas sociais – se conecta ao sátiro pela etimologia da palavra. Aquela criatura meio-humana-meio-bode da mitologia grega, lembra?

Pois sim, o sátiro era um irreverente na antiguidade. E a sátira se empenha em expor ao riso-ridículo tudo aquilo que for sério. Mas nem só de gargalhada & deboche vive a Lua capricorniana. O trabalho, a dedicação e a constância são valores admiráveis no dia-a-dia de um capricorniano lunar.

A história de Capricornus não anula o lado maternal do signo, que por vezes é ligado à cabra Amalteia que amamentou o menino Zeus em sigilo, até que pudesse destronar seu pai Chronos/Saturno, deus do tempo. Capricórnio, curiosamente,  tenta vencer o tempo de Saturno, seu planeta regente, com sua paciente perseverança. Talvez a potencialidade dessa Lua esteja aí, na sua segurança de eremita que, passo-a-passo, alcança a cornucópia da abundância.

 

*Imagem: Escultura do deus Pã, protetor dos campos, pastores e sátiros, no jardim da Rousham House, Oxfordshire, UK. Disponível em: http://bit.ly/2z74uij

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